quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Vereador pede e hospital vai receber mais de 600 mil

Quarta-feira- 31 de janeiro de 2018
Entidade estava total ou parcialmente com quatro meses de repasses atrasados 
Diante da imensa crise que assola a gestão do governo José Ivo Sartori, fácil não é, mas, menos difícil com certeza é sim se você puder contar com um influente  político local e parceiro de legenda governista, no caso  PMDB, para sentar à mesa e tentar solucionar uma questão, como por exemplo, repasses atrasados do Estado para municípios que fazem toda a diferença no planejamento anual.

Foi com essa convicção que o vereador Marcial Guastucci, o Macega, que já beneficiou o Hospital de Caridade Nossa Senhora da Conceição em outra oportunidade, bateu à porta do gabinete do também peemedebista e secretário da fazenda Giovane Feltes na semana passada, atendendo um pedido do diretor do hospital local, Laerto Farias.

Com os valores referentes à parte de Setembro, outubro e novembro integralmente, e parte de dezembro atrasados, o que obviamente afeta o planejamento da entidade, Farias se valeu do poder de persuasão que Macega tem junto a Feltes e sua assessoria para dar solução ao problema. E funcionou.

Conforme nos confirmou Macega ontem dia 30, na quinta, 1º de fevereiro, será depositado na conta do hospital o valor de R$ 648. 999,00 (seiscentos e quarenta e oito mil novecentos e noventa e nove reais), ficando assim  para trás somente o mês de janeiro de 2018.
- Esse repasse é extremamente importante para os planos futuros do hospital: melhor estruturação e maior qualidade nos serviços prestados – resumiu Laerto Farias.

- O Feltes está fazendo malabares para pagar toda máquina estatal e acredito que vai conseguir por em dia, mesmo assim, o Estado vem quitando dívidas atrasadas do ano passado, e como tenho bom trânsito pelo gabinete do secretário desde a época em que ele era deputado estadual ( agora é federal) imediatamente atendi a um pedido do presidente do hospital e a promessa é que o depósito ocorrerá quinta-feira – explicou Macega.
Nael Rosa- 
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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

BM aumenta fiscalização, o que gera multas e prisões

Terça-feira- 30 de janeiro de 2018
Brigada Militar fiscalizou, autuou e  prendeu no fim de semana
No último final de semana que, no tocante a fiscalização para a Brigada Militar em Piratini começou na sexta-feira, 26 e terminou no domingo à noite, 28, já foi possível perceber uma mudança de comportamento da corporação dado à chegada do novo comandante local, tenente Carlos Ricardo Müller.

Destaque para a atuação da patrulha no trânsito dentro e fora do eixo central que concentra o maior volume de veículos automotores rodando. Além disso, ocorreram ainda abordagens em bares no intuito de coibir práticas delituosas e passar à população maior sensação de segurança.

Uma das principais reclamações de quem reside principalmente no entorno da Praça Inácia Machado da Silveira, o palanque, parece que finalmente será atendida.  O excesso de volume nos sons instalados em carros que irrita, tira o sono e configura em poluição sonora foi combatido. Dois proprietários foram autuados por utilizar equipamento com  capacidade de volume além do permitido.

No sábado, 27, a guarnição de serviço apreendeu a CNH de um condutor que trafegava alcoolizado. Sob o efeito do entorpecente ele acabou, ao acessar a Rua Manoel Serafim da Silveira, próximo da meia- noite, colidindo seu carro contra três outros veículos que estavam estacionados. O condutor foi levado ao Pronto Atendimento do Hospital Nossa Senhora da Conceição, local onde foi constatada a embriaguez. Posteriormente o homem que não teve iniciais nem idade divulgados pela BM foi levado à delegacia para a efetuação do registro junto com as vítimas.

A Carteira Nacional de Habilitação do infrator foi recolhida e após o decorrer do processo judicial ele poderá vir a ser condenado a até 03 anos de detenção.
Na noite do domingo, 28, por volta das 22:00 hs, após  diversas  ligações para o 190, foi informado uma briga no palanque em  que o  autor foi identificado e reconhecido por cinco vitimas. Ele foi encaminhado pela guarnição ao Pronto Atendimento e posterirormente à delegacia local juntamente com as vitimas.

Totalizando, de sexta até domingo foram 03 prisões, 01 veículo recolhido, 02 motos recolhidas, dois veículos autuados por som alto e 06 autos de infrações de trânsito.
Nael Rosa- 
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domingo, 28 de janeiro de 2018

Tribunal de Mediação poderá ser criado em Piratini

Segunda-feira- 29 de janeiro de 2018
Seleção estará ocorrendo até 09 de fevereiro na Câmara de Vereadores
O Centro de Estudos de Mediação e Arbitragem do Rio Grande do Sul- CEMARGS quer, assim como já fez em outras 50 cidades do Estado gaúcho, inserir Capão do Leão, Pedro Osório e Piratini, entre os municípios que contam com o Tribunal de Mediação e Arbitragem (TMA) formado por pessoas da comunidade onde ele é criado.
Cleiton Reinhardt , diretor do TMA no Estado, está na capital farroupilha onde permanecerá até o próximo dia 09 de fevereiro concentrado na Câmara Municipal de Vereadores onde está ouvindo os futuros integrantes do órgão.

A intenção é chegar ao nome de 20 pessoas da cidade para formar um tribunal comunitário amparado pela lei federal  número 9307 que legitimiza o órgão que há 18 anos atua no Rio Grande do Sul.
- Existe a justiça comum e há quase 20 anos o tribunal de mediação que é uma via inovadora de justiça formada por cidadãos e cidadãs de profissões diversas que vão atuar sobre pequenas causas. É outra opção para pessoas físicas e jurídicas que poderão optar por este tribunal que é mais rápido e sigiloso onde só as partes tomam ciência – explicou Reinhardt.

O tribunal de pequenas causas tem o poder de atuar, por exemplo, em situações que envolvam bens patrimoniais, litígios de cheques, carnês de loja, acidentes de trânsito, promissórias, mas não interfere nas varas criminal e trabalhista.

Esta possível futura opção oferece como vantagem também o desafogo da justiça tradicional, hoje morosa dado à vasta quantidade de processos e destes, muitos são de situações solúveis em uma sala e mesa de mediação.
- Buscamos psicólogos, médicos, advogados, aposentados, professores, estudantes de direito, enfim, pessoas que devem ter o perfil de comunicação e humanizador- explica o diretor que frisou ser esta uma atividade complementar e de relevância que vai agregar na vida pessoal e profissional de quem for mediador.

 Reinhardt destacou ainda que o tribunal alternativo comunitário não é para quem está desempregado, busca um salário fixo ou para quem pretende solucionar a vida financeira. Há sim, uma retribuição, mas esta é a consequência de um trabalho já que 10% dos acordos vão para o caixa da seccional, valores utilizados para cobrir os custos e o que sobra há um rateio entre os integrantes.

- Em Uruguaiana onde eu sou mediador tem um fluxo de processos bem significativo que já proporcionou um ganho entre mil e dois mil e quinhentos reais mensais, mas o objetivo não é dinheiro e sim servir à comunidade e ser um instrumento de mediação para dar resolução ao conflito entre as partes. O índice de acordos é altíssimo: 94% e esse sucesso é devido a prezarmos pelo diálogo – conclui.
Nael Rosa- 
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sábado, 27 de janeiro de 2018

Cantor Volmir Martins morre em acidente de trânsito

Sábado- 27 de janeiro de 2018
Volmir faleceu ao perder o contro de van que dirigia
Um grave acidente registrado nesta madrugada tirou a vida de um venâncio-airense que conquistou o Rio Grande com seu talento musical e sua paixão pelo tradicionalismo. Volmir Martins, 48 anos, perdeu a vida na cidade de Getúlio Vargas, no Norte do Rio Grande do Sul. Outras três pessoas ficaram feridas.
O músico conduzia uma van, quando perdeu o controle do veículo e caiu no rio Castilha. Segundo informações preliminares, ele morreu no local. Segundo o G1, o acidente aconteceu em uma estrada rural que dá acesso ao distrito de Rio Toldo, por volta das 2h30min desta madrugada.
Cantor, trovador e repentista, Martins ficou conhecido, especialmente enquanto apresentador de televisão, com o bordão "ataca as égua Salvador". Natural de Venâncio Aires, atualmente ele residia em Eldorado do Sul. Em suas redes sociais ele se identifica assim: "VOLMIR MARTINS, gaúcho de Venâncio Aires, traz em sua essência o que há de melhor na cultura gaúcha!"

Volmir tinha duas filhas: Giovanna e Bibiana.
Fonte: site Folha do Mate
Foto: Correio do Povo
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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Frota sucateada da prefeitura deverá ir a leilão

Sexta-feira- 26 de janeiro de 2018
Na Alaor Tarouco, dezenas de veículos em desuso aguardam leilão
A notícia de que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente está fechando o cerco em torno dos proprietários de oficinas mecânicas que depositam sucata de veículos automotores em vias públicas e também em terrenos, mesmo que particulares, assunto que foi destaque no Eu Falei na quarta-feira, 24, rendeu críticas à prefeitura nas redes sociais já que a mesma possui o maior número de carcaças da cidade reunidas na área da Escola Alaor Tarouco, também chamada de Escola Agrícola.
- Será que o cemitério de veículos da prefeitura também se enquadra nessa irregularidade-  questionou o leitor Jones Schneid Vieira.

Levamos a questão para André Lopes Pereira, o Deca, que responde momentaneamente pela pasta de meio ambiente responsável por enquadrar dois proprietários de mecânicas que estão ferindo a lei e, praticando com isso crime ambiental, o que pode render multa mínima de R$ 5.000,00 e um processo judicial que poderá resultar em 1 a 4 anos de reclusão.

Deca concordou que uma significativa parte da frota da prefeitura que entrou em desuso nos últimos anos polui tanto quanto as que estão proibidas de estarem expostas, principalmente no perímetro urbano, mas justificou.
- Não faço parte da comissão de leilões, mas fiz contato com eles e a informação que obtive é que já estão atuando na montagem dos lotes para posteriormente ser lançado o edital de leilão, assim as carcaças serão leiloadas – garantiu o secretário.

Ele informou ainda que tudo que estava ativo junto ao DETRAN já foi dado baixa, etapa imprescindível para que a administração possa vender os veículos inativos como sucata.
- É sim uma preocupação da prefeitura ser exemplo para depois cobrar, por isso já nos organizamos –concluiu.
Nael Rosa- redator responsável
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quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Não há mais esperança: exame de Flor confirma SMARD

Quinta-feira- 25 de janeiro de 2018
Flor tem SMARD e a expectativa de vida dada pelos médicos é de um ano e meio
Infelizmente reduziram drasticamente as esperanças de Jaqueline Alves Nascimento e Luís Paulo Mouller, o Murrão, pais da menina Maria Flor, 06 meses, que há cinco meses circula por hospitais da região e também de Canoas e Porto Alegre. Na tarde de ontem, 24, em uma reunião somente com o casal e uma das geneticistas do Hospital de Clínicas (HC) na capital gaúcha, foi revelado o resultado do exame chamado painel de genético, um dos dois requisitados pela mãe de Flor e que teve o material analisado nos Estados Unidos e pago com recursos doados pela comunidade de Piratini, cerca de R$ 12.800,00.

O teste no material coletado há 30 dias confirmou que a bebê tem realmente SMARD, doença rara com poucos casos registrados no mundo e que atrofia os músculos do corpo e estes comprimem inclusive os pulmões. A patologia não tem tratamento, portanto não tem cura.
Flor hoje se encontra na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), do Hospital São Francisco de Paula, Pelotas, onde respira com a ajuda de aparelhos, pois os pulmões já estão bastante comprometidos e o diafragma paralisado, precisa 24 horas da ajuda do respirador mecânico que faz o papel dos órgãos.

Diante do resultado do exame, Jaqueline, que, quando a junta médica do HC fechou o diagnóstico de para SMARD se recusou a aceita-lo, decidiu não ir adiante pagando mais R$ 9.500,00 para a realização também no exterior do exame Exoma, o mais avançado dos testes para este tipo de síndrome.
- A esperança de tê-la nos meus braços com saúde e forte acabou. É como se o mundo parasse. O medo agora é real. Medo do futuro, do amanhã, pois a perda já é certa. Temo cair e não conseguir levantar. Idealizei todo um futuro, ela é meu sonho realizado, o que faço agora? Aproveito o hoje? Me conformo? Para mim isso não é o suficiente já que sou mãe dessa criança e nem nos meus piores pensamentos imaginei que iria colocar uma filha no mundo só para vê-la partir-desabafou Jaqueline.
Com a confirmação para SMARD, a especialista em genética informou aos pais que, tanto o casal como os outros dois filhos de Jaqueline gerados em outra união, de 03 e 11 anos, tem direito a terem o material coletado em Porto Alegre para que este também seja enviado para os Estados Unidos. Com isso será possível dizer se em outra gestação há o risco da mesma síndrome para o bebê, assim como revelar se os futuros netos da mãe podem também ser acometidos da mesma doença Para estes quatro novos exames, o custo será de no máximo R$ 600,00, valor cobrado pelo envio.
Outra decisão será tentar transferir outra vez Maria Flor para o Hospital de Clínicas onde há o que chamam de “atendimento humanizado”, o que permite entre outras coisas uma permanência continua dos pais com seus filhos na UTI onde Flor deve permanecer.
A expectativa de vida dada pelos médicos para Maria Flor é de no máximo um ano e meio. Ela já tem 06 meses, mas, há um caso em Santa Catarina em que um menino já alcançou três anos.
Para quem quiser colaborar com a causa, Conta poupança do Banco do Brasil, número: 14.614-5, agência 09660, em nome de Jaqueline Alves Nascimento e Agência Banrisul número 0775, Conta Corrente-350789920.6 em nome de Luís Paulo Mouler.
Colabore e compartilhe!
Nael Rosa- redator responsável
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quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

SEMA aperta o cerco e sucatas deverão ser retiradas

Quarta-feira- 24 de janeiro de 2018
Responsáveis podem pagar multa e serem condenados por crime ambiental
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMA) está apertando o cerco em relação aos proprietários de oficinas, na maioria, mecânicas, e muito raramente de estética automotivas (chapeamento e pintura), que ao longo dos anos acumularam sucatas de veículos automotores e as mantém em vias públicas ou terrenos baldios.

E é preciso levar o assunto a sério, afinal, além da multa que começa em 5 mil reais e pode se estender até 50 milhões, o que é claro esta última cifra não é para casos possíveis em Piratini, o responsável por este crime que é considerado ambiental, pode pegar 01 a 04 anos de reclusão.

Duas situações estão com o prazo de adequação concedido pela secretaria quase se esgotando e, segundo a bióloga Fabiane Borba Bergmann, fiscal ambiental, o próximo passo será a aplicação da sanção administrativa. Ela cita as desvantagens que esse tipo de material acarreta para quem mora ou tem um imóvel próximo ou ao longo da via onde eles estão depositados.
- O despejo de sucata em local irregular ou inadequado causa primeiramente um impacto estético visual. Terrenos baldios e principalmente as residências em frente passam uma impressão de estarem mal cuidadas, sujas. Considera-se também uma depreciação do imóvel e sua imediata desvalorização no momento da comercialização, se for o caso – entende a bióloga.

Ao citar o meio ambiente, ela lembra que o principal componente do que fica depositado em solo permeável é o ferro. Muitas vezes também conforme Fabiane, essas sucatas contém vestígios de óleo e graxa, danosos ao solo e indo mais além, também metais pesados como cobre e chumbo, isso tudo pode sim contaminar em uma última fase a água.
- Acrescentamos que isso ainda é um problema de saúde pública, afinal, no que restou do que já foi um carro um dia pode ocorrer à proliferação de animais vetores de doenças como ratos, mosquitos, moscas, baratas e formigas, responsáveis pela transmissão de doenças como a leptospirose, disenteria, diarreias, febre amarela e dengue – frisa.

 A partir da denúncia que pode ser feita pela comunidade à PATRAM, Ministério Público e Secretaria Municipal de Meio Ambiente, esta última responsável pela intervenção administrativa e que concede notifica o autor a quem é dado um prazo curto para que dê solução à situação dando um destino adequado às sucatas fazendo contato e contratando uma empresa licenciada para este tipo de recolhimento, sendo a mais próxima localizada em Canguçu, a 58 quilômetros de Piratini pela ERS 265.

Conforme a legislação, a lei de crimes ambientais também para o caso abordado está assegurada no artigo 54 que diz: causar poluição de qualquer natureza, em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou ainda a destruição significativa da flora.

Já as sanções e infrações administrativas estão previstas no Decreto nº 6514/2008, rezando em seu artigo 61 que: causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade ou destruição significativa da biodiversidade.
Nael Rosa- redator responsável
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terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Oito anos depois pais falam da dor de perder Fayller

Quarta-feira- 23 de janeiro de 2017
Diante da dor, casal optou pela prevenção dos perigos que as águas oferecem
- A gente vai morrer assim, então só esperamos que um dia Deus permita que nos encontremos com ele, pois até hoje é impossível pensar que ficamos sozinhos no mundo depois de ter um filho maravilhoso. Meu o coração está sempre partido e, em tudo que olho parece que eu vou ver ele -
Foi com essa frase triste e dita entre lágrimas que Amilton Ronei Madruga, 56 anos, o popular Tachinha, resumiu a dor dele e da esposa, Sônia Madruga, 58, causada pela ferida aberta há oito anos quando ele teve que assistir um PM tirar seu único filho das águas do Rio Piratini, ao lado da ponte do costa.

Com o objetivo de alertar outra vez para o risco iminente de nos refrescarmos em locais que não contam com a presença de salva-vidas, ou seja, a grande maioria, como lagos, rios, açudes e riachos, que o blog Eu Falei convenceu o casal a falar pela primeira vez com a imprensa sobre a tragédia familiar ocorrida em 2010, quando Fayller Madruga estava há menos de um mês de completar 22 anos.
- Até hoje, eu não sei como se deu o fato. Lembro que meu filho saiu para ir à Festa do Sorvete e nós saímos meia hora depois para encontra-lo no balneário municipal, logo a seguir, recebemos a noticia – recorda o pai que revelou: Fayller não sabia nadar.

Para a mãe o sentimento de dor obviamente não é diferente, mas, durante os relatos ela preferiu lembrar-se do comportamento e jeito de ser do filho.
- Ele era uma benção. Alegre, extrovertido, obediente. Nunca tivemos problemas com ele relacionados a nada, sempre nos pediu orientação, enfim, sempre fomos muito família- comenta Sônia.
Dar dor à prevenção
Helenice Ávila, atual presidenta do Rotary Clube Piratini, estava, por ser na época do Rotaract, uma das alas da família rotária, colaborando com a organização e realização do maior evento da entidade (Festa do Sorvete) no dia trágico. Ela foi convidada por nossa reportagem, juntamente com o atual presidente do Rotaract, Lucas Segatto, a participar da entrevista com Tachinha e Sônia.

Ela relembrou que à época, Eduardo Andrade, também participante, foi um dos que teve a ideia de convencer, um ano depois do fato, mesmo ainda em meio à dor, os pais do jovem a permitirem que o nome do filho deles batizasse uma campanha de conscientização que alerta para os riscos e perigos de tomar de banho em locais desprotegidos.
- Ele era do Interact, assim sempre fomos muito próximos da família e o que ocorreu nos abalou muito, então, a intenção foi e ainda é, fazer com que isso não ocorra em outras famílias, assim nasceu com a autorização deles a campanha “Na onda da paz Fayller Madruga” relembra Helenise.

Ela diz acreditar que toda a ação neste sentido é mais para despertar a conscientização e acredita que estas conseguem anualmente chamar a atenção de algumas pessoas para o perigo.
- Sabemos que após a tragédia que nos acometeu ocorreram outros casos de afogamentos em Piratini e, infelizmente, vai acontecer outra vez, mas nosso esforço é válido para que as pessoas em algum momento parem, nos escutem e analisem, afinal não tem volta então. nossa preocupação aos olhos de alguns pode parecer tímida, mas  temos certeza que alguém vai nos escutar – conclui.

Ao final, Sônia revelou que chegou a requisitar a colocação de uma placa no local do corrido alertando para o perigo daquelas águas, já Tachinha, disse que quando lhes foi pedida a autorização para o batismo da campanha eles concordaram imediatamente. Ele alertou que no mesmo local em que perdeu o filho já se afogaram outras seis pessoas.
- Muitos morreram ali. É preciso que haja a consciência, é preciso prevenir porque realmente é muito perigoso – finaliza.
Nael Rosa- redator responsável
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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

BM vai multar quem não obedecer a lei da cadeirinha

Segunda-feira- 22 de janeiro de 2018
Comandante garante que fiscalização será permanente e infratores multados
A partir de fevereiro a Brigada Militar que em Piratini corresponde ao 4º Pelotão, começará a autuar motoristas de veículos particulares que estiverem por ventura transportando crianças de 0 a 10 anos em desacordo com duas resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) que permitem ao policial também no perímetro urbano penalizar com multa gravíssima, hoje em torno de R$ 293,47 e 07 pontos na CNH, o condutor que não usar os dispositivos de segurança que depois de criados e exigidos reduziram as mortes dessa faixa etária em 71% e internações em 69%, portanto são fundamentais para a segurança, afirmou o tenente Carlos Ricardo Volz Müller, agora comandante da BM local juntamente com o soldado Daniel Pedra.

- Atendemos uma ocorrência recentemente em que dois carros se chocaram de frente. Quando chegamos ao local a criança estava sentada na cadeirinha brincando e sorrindo. Isso é a prova de que funciona – argumentou Pedra.

Já o comandante frisou que muitas vezes o dispositivo exigido está em casa e até no próprio carro, mas a criança trafega sem proteção.
- Temos que aplicar a legislação baseado no artigo 168 do Código de Trânsito Brasileiro. Lamento não estarmos em período de ano letivo, pois a intenção é desenvolver uma cartilha de orientação também sobre o assunto para levar a educação no trânsito até às escolas – disse Müller.

Ele acrescentou que para quem não sabe usar o bebê conforto, a cadeirinha e o assento de elevação, poderá contar com a corporação se dirigindo inclusive até o Pelotão para que possamos instruir- ampliou o comandante.

Ele ainda chamou a atenção para as exceções que são para veículos automotores fabricados na década de 70, caminhonetes de banco único, e dos nos anos 80, como Saveiro e atualmente outros utilitários que também tenham um só banco.. Nesses casos os dispositivos de segurança devem ser instalados mesmo que a criança trafegue na parte da frente, mas o proprietário deve procurar alguém capacitado para trocar o cinto de duas para três pontas.
Outro ponto importante são os táxis ou veículos de lotação que estão isentos de ter que disponibilizar os dispositivos para os passageiros dessas faixas.

Retomando a questão da punibilidade, Pedra citou as estatísticas mórbidas do trânsito brasileiro que justificam o endurecimento das autoridades competentes na fiscalização e autuação.
- A física explica e comprova: numa colisão frontal a 30 quilômetros, o que estiver solto dentro do carro será arremessado ao dobro dessa velocidade. Vale lembrar que a cada 15 minutos um brasileiro perde a vida o trânsito e a cada 60 segundos uma pessoa é mutilada, então, mais grave que a multa e os pontos na carteira são o que um acidente poderá acarretar para seu filho – concluiu.
Novas regras:
Bebê conforto: utilizar para crianças de 0 a 2 anos- posiciona-lo de costas para o motorista.
Cadeirinha: utilizar para crianças de 02 a 4 anos
Assento de elevação: 04 a 7,5 anos.  

De 7, 5 anos até 10 anos- Crianças devem ocupar o banco traseiro e utilizarem o cinto de segurança.
Nael Rosa- redator responsável
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quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Patram realiza operação conjunta no Orlando Franco

Quinta-feira, 18 de janeiro de 2017

400 litros de agrotóxicos foram apreendidos
Na manhã de ontem, 17, a PATRAM - patrulha versão ambiental da Brigada Militar-Pelotas, realizou atividade de operação conjunta com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Piratini.
O objetivo era o combate aos crimes de natureza ambiental e abigeatos incidentes na região.
Em uma propriedade na localidade de Orlando Franco, os policiais constataram que pelo menos um hectare de mata nativa foi completamente suprimido ilegalmente.

Ainda nas instalações desta propriedade os agentes constataram que  uma grande quantidade de agrotóxicos era irregularmente armazenada e são classificados como produtos perigosos, condutas estas tipificadas como crime pela Lei dos Crimes Ambientais. 
Diante dos fatos o responsável pela propriedade foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil para registro Policial.
Aproximadamente 400 litros de diferentes agrotóxicos foram apreendidos e encaminhados pelo responsável a local adequado.

Assessoria de Imprensa- Patram

MP quer bancas de camelôs fora do Centro Histórico

Quinta-feira- 18 de janeiro de 2017
MP quer a retirada dos comerciantes do perímetro central
Será que desta vez sairemos? e para onde iremos? são duas indagações que traduzem a incerteza e acometem novamente os oito empresários que extraem sua renda das chamadas “bancas” que formam o camelódromo instalado há mais de 20 anos na Rua João de Deus Valente, no centro da 1ª Capital Farroupilha.

O blog Eu Falei tomou ciência da situação na quinta-feira, 17, e passou a explorar o assunto que novamente e, pelas mesmas mãos, o Ministério Público, voltou a tramitar na justiça em novembro de 2017, conseguindo captar a tensão e o medo de alguns e de dúvidas de outros, diante da possibilidade de perder o emprego.

Entre os que entrevistamos a mais tensa com a volta, mas agora mais real da possibilidade, é Maria Garcia de Souza, 49 anos, que atua há 22 anos no local e da banca onde vende produtos diversos como eletrônicos e brinquedos retira o sustento para ela e mais seis dependentes.
- Eu vivo daqui. Não sabemos nada já que a prefeitura que é quem concede as autorizações não nos comunicou, não sei o que vou fazer – falou a comerciante.

A metros dali, Antônio Fontoura, 70 anos, 17 de camelódromo e que ganha entre mil e duzentos e mil e quinhentos reais brutos mensalmente para consertar sapatos, já pensa em parar se a Ação Cível Pública do MP for julgada procedente futuramente pela justiça.
- Não acho isso correto, pois estamos só ganhando o pão nosso de cada dia. Concordo que precisamos obedecer à justiça, mas como sei que a prefeitura não tem um local bom para nos instalar, vou desistir. - afirma ele que tem como dependentes mais três pessoas.

O que eles não sabem, é que a promotora de justiça Roseli de Azevedo Lopes, recentemente tentou junto ao juiz da comarca a extração em carácter liminar de todos em 72 horas e, isso só não ocorreu devido ao entendimento do magistrado Mauro Peil Martins, como nos contou também em entrevista o advogado Diego Ibeiro, assessor jurídico da prefeitura.
 - O MP queria que os retirássemos dali em três dias no máximo. Apresentamos nossa defesa e entendo que influenciamos para que a liminar não fosse concedida e com isso termos e darmos mais tempo para uma solução – disse Ibeiro.

Peil Martins, que indeferiu a liminar e argumentou:
- Para a concessão de medida antecipatória devem estar presentes dois requisitos, quais sejam, probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao patrimônio público, o que entendo não existir, pois o mesmo não está sendo diretamente afetado como, por exemplo, descaracterizações, destruições e deteriorações –
Ele continua:
- Ademais está em jogo a fonte de renda de diversas famílias que dependem dos pontos de táxis e lojas de comércio informal para suprir seu sustento –

Peil cita os táxis porque na ação do MP também é requisitada a retirada dos mesmos e  que atualmente tem como ponto de partida as fachadas dos prédios históricos e  tombados. Neste caso, embora o jurídico da prefeitura entenda que existam no máximo três situações e que estas seriam simples de resolver, é uma questão de interpretação, pois, em frente ao chamado Hotel do seu Dudu, na Avenida Maurício Cardoso, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE), há hoje uma cobertura que abriga quatro táxis.
Mas as alterações que para muitos dependem do seu único trabalho, são um tanto radicais já que atingem também os trailers de lanches.

- A ação cita também os Trailers. Fixos nem pensar. Todos terão que ser móveis não só no centro da cidade, mas em todo o perímetro urbano, assim, para seguirem trabalhando caso haja êxito do Ministério Público, somente se ao final das atividades forem rebocados – revela Diego Ibeiro.

Em primeira mão, antes mesmo da parte, ou seja, da prefeitura ser intimada, recebemos a informação de que o juiz Mauro Peil  Martins concedeu um prazo de 45 dias para que o executivo apresente um plano de adequação ressaltando que o tema já vem sendo debatido com o Ministério Público há muito tempo.

 Transcorrido esse prazo, ele vai novamente analisar a antecipação de tutela que nada mais é que o cumprimento do que requer Ministério Público, no mínimo até a ação ser julgada. Esse prazo ainda não começou a valer, o que deve acontecer em no máximo dez dias a contar de sexta-feira, 19.


-Num curto espaço de tempo é praticamente impossível de se adequar, principalmente o camelódromo que na minha visão é a parte mais complicada de se resolver, mas, é possível que ao final dessa determinação tenhamos como apresentar um plano do que pretendemos realizar e com isso o magistrado entenda que no mínimo temos a intenção de dar solução à questão – conclui Ibeiro.
Nael Rosa- redator responsável
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Contra imagens não há argumentos: ladrão confessa

Quinta-feira- 18 de janeiro de 2018
Diante das imagens larápio confessou o furto da roçadeira
Dizem que contra fatos não há argumentos, o que juridicamente falando caí se houver à frente do caso ou julgamento, um bom defensor, um causídico, a quem também chamamos de advogado.
Mas com evolução tecnológica e a necessidade das famílias que possuem condições financeiras para se protegerem da criminalidade, essa possível reversão em uma delegacia de polícia, sala de audiências ou tribunal, se torna impossível, afinal, contra imagens não há argumentos.

Foi exatamente assim que deve ter se sentido um velho conhecido das autoridades por praticar delitos da natureza furto, ao ser interrogado pelos policiais civis de Piratini, quando foi informado de que havia sido flagrado por câmeras de monitoramento roubando quando a noite do último sábado, 13, chegava.

As imagens que renderão ao ladrão um indiciamento por furto foram registradas na Rua 24 de Maio em uma residência próxima ao depósito do Supermercado Weege quando M.A.V.V, 33 anos e morador do Bairro Getúlio Vargas, entrou na garagem  da casa da vítima e subtraiu sem nenhum constrangimento já que ainda havia a presença do sol, uma roçadeira da marca Sthill, avaliada em 2 mil reais.

Ele, o ladrão, diante da prova cabal nem mesmo sequer entrou em contradição e foi logo confessando o seu ato criminoso, o que ocorreu ontem, quarta-feira, 17, no interrogatório. Policiais responsáveis pela extração da informação foram logo a seguir resgatarem o objeto na casa do autor para posteriormente e devolve-lo ao proprietário.
Nael Rosa- redator responsável
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Naelrosa@nativafmpiratini.com



quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Caminhão volta a levar água para famílias no interior

Quarta-feira-17 de janeiro
Veículo já está realizando viagens para a zona rural 
Para a o alívio de quem reside na zona rural e está sendo castigado pela estiagem em Piratini, os estragos do caminhão tanque devido a ter virando na ERS 702 em 17 de dezembro quando transportava água para dezenas de famílias foram poucos, o que permitiu a Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos realizar uma ação rápida e investir cerca de R$ 1.200,00, e, vinte e três dias depois o veículo voltou a rodar.

Para-brisa, Paralamas, vetor e capô, o que é considerado quase nada diante do tombamento já que o tanque estava carregado com cinco mil litros d’água, foram as avarias do transporte doado à prefeitura pelo já extinto projeto dos Sapadores- Bombeiros.
- È o único que está nos salvando. Inclusive fui ao Corpo de Bombeiros em Pelotas requisitar ajuda emergencial neste sentido, ou seja, um transporte tanque para retomar o serviço e não obtive êxito, pois o comandante me levou até o pátio onde se encontram muitos caminhões para este fim com problemas mecânicos- relatou o prefeito em exercício Gilson Gomes, PP.

Com relação à seca que já prejudica a agricultura e fez sumir a água dos reservatórios no interior, Gomes disse que a situação é bem mais preocupante no segundo e no quinto distritos, onde em muitas residências não há o líquido nem para beber, daí, a importância e necessidade de o executivo ter agido em tempo recorde no conserto.

Ele lembrou que a preocupação permanece, pois, esse caminhão já está com a mecânica bem desgastada, o que pode provocar a paralização da distribuição novamente durante a estação mais quente do ano.

Para ter direito ao transporte do produto que custa R$  5.10,00 o metro cúbico ( mil litros) os rurais devem adquiri-lo na CORSAN e pagar uma taxa no balcão da prefeitura de R$ 3.00, 00 por quilômetro rodado.
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Darlan é 1º lugar em SC com Vanera dos Chapeludos

Quarta-feira- 17 de janeiro de 2017
Radialista e empresário se lançou como compositor e cantor
As brincadeiras dos colegas de microfone de que ele não teve vivência campeira, portanto o vocabulário de acordo que usa uma barbaridade e a pilcha sempre impecável, mas com certos retoques urbanos, eram artificiais, antecediam o primeiro abraço sinchado  dado aos ouvintes a partir das 17hs pela rádio Nativa FM quando o um sapucai, (grito gaúcho) anuncia que ele chega para mais um Raízes da Terra, um dos dois programas gauchescos da emissora.

E lá se vão 10 anos à frente da atração que já teve duas edições, a primeira indo ao ar às 06h da manhã, onde ficou por cinco anos e de onde certamente veio à influência para receber os amigos no rancho no interior, com o repertório de Gildo de Freitas e Teixeirinha para a satisfação principalmente do pai Dilon, tudo isso  para que todos saboreiem um churrasco gordo ou o que ele classifica de uma “bóia macanuda”, que nada mais é que  uma boa comida da culinária campeira sulina.

Em síntese, no tocante ao rádio, esse é Darlan Pereira, 29 anos, que rebate as brincadeiras dos amigos dizendo: “sou gaúcho do interior do Chui, onde nasci e morei até meus 15 anos e foi lá que tive um grande aprendizado e vivenciei a lida campeira” 
Na Nativa desde 2004, Pereira começou a engatinhar como compositor ao dar ao grupo bageense Sonido Del Alma Gaúcha, em 2007 a letra “Quando uma Tropa se Desgarra”.
De lá para cá já são 15 composições levadas para estúdio por grupos como Portal Gaúcho, Julian, Juliano & Só Vanerão, Querência, Coração Gaúcho, Roger Moraes, Grupo Estância, entre outros...

Mas no ano passado o locutor, empresário e letrista, decidiu que iria soltar a voz, assim, gravou Vanera pros Chapeludos, do compositor Paulo Queiroz. Para a satisfação de Pereira, não só na Nativa a canção ficou entre as mais tocadas do gênero, mas também na rádio Mampituba FM, e Sombrio, ambas em Santa Catarina onde é a mais executada.
 “A ideia de gravar a música com João Luiz Corrêa, Grupo Portal Gaúcho, Rodeio e Machado e Marcelo do Tchê, foi para homenagear todos os chapeludos, do sul do Brasil”, explica o agora o também cantor que para bancar o alto custo de sua primeira gravação usou das economias como produtor de eventos e valeu-se até daquele empréstimo familiar junto a mãe Arlete.

Costumes do Meu Pago, milonga de Edson Dutra, do grupo Os Serranos, entrou no repertório de Pereira e já está rodando nas rádios, mas só será oficialmente lançada em março e promete emplacar por também contar com a participação de Baitaca, Walter Moraes, Luciano Maia e Cristiano Quevedo.

- Já estou com mais duas letras prontas. Uma reunirá mais quatro grandes nomes da música gaúcha, e a outra, com o título ”Bruto e Apaixonado" está sendo finalizada em Goiânia com os mesmos músicos que gravaram a música “Maus Bocados” do sertanejo eterno Cristiano Araújo – revela.
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terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Bebê Helena pode ter outra síndrome além de HDC

Terça-feira- 16 de janeiro de 2018
Com Vitória, um exemplo de vida, Marciana vive momentos de angústia na capital paulista
Para tentar salvar a bebê Helena ainda em seu útero, agora há 26 semanas, desde o dia 09 de janeiro a pelotense Marciana Balhego, 41 anos, moradora do bairro Pirituba se encontra na capital paulista onde dado a estrutura e os profissionais do Hospital de Clínicas, a estatística aponta que existe 75% de nenéns com Hérnia Diafragmática Congênita-HDC, nascerem e se desenvolverem após uma cirurgia que pode ocorrer logo a seguir ao parto por cesariana.

Como muito pouco conseguiu sensibilizar as pessoas através da imprensa na metrópole, a esperança de Marciana foi aumentada quando foi doado a ela cerca de R$ 5.250 reais, metade da quantia arrecadada para Arthur, bebê piratiniense que faleceu a seguir do parto prematuro que a mãe Ana Paula teve aos seis meses de gestação devido ao filho portar a mesma doença.

Mas agora o medo e a incerteza só não são maiores que a fé. Após uma bateria de exames, a médica que realizou uma ultrassonografia informou à mãe que sua criança, além de estar com uma hérnia localizada entre o coração e o estômago, ter os membros superiores mais curtos, ou seja, os braços, ainda o chamado Lábio Leporino, pode ser portadora infelizmente de uma síndrome grave, sem cura e com pouquíssimas chances de permitir a vida.

 A Síndrome de Edwards é uma doença genética onde o feto possui três conjuntos de cromossomos 18, sendo que o normal seria dois, e isso acarreta deficiências no coração e, por não existir tratamento impede que o bebê sobreviva por muito tempo, assim, se descoberta acontecer até a 14ª semana é concedida uma autorização judicial para que a interrupção da gravidez
-Tenho fé e esperança. Conheci mães que a expectativa era de apenas um ano e eu conheci um menino que já tem dois anos e para a mãe foi dito que ele não falaria e caminharia, e hoje ele faz tudo isso – disse a pelotense, que junto com a irmã Márcia Nunes está hospedada em uma casa de acolhida para mães de crianças nascidas ou não com vários tipos de doenças.

Para Marciana que deixou um filho de 04 anos, uma filha de 17 além do marido em Pelotas, a situação se agravou uma vez que, se Helena também for portadora de Edwads, o balão que os médicos pretendem inserir através de sua traqueia no feto e entre os órgãos afetados para permitir que estes se desenvolvam, não poderá mais ser colocado, praticamente zerando as chances de vida.
- É muito triste quando você acha que algo é ruim e ele poderá se tornar pior ainda, mas Deus está no comando de minha vida – disse.

O resultado sai em três semanas, mas, na casa de passagem ela já aprendeu uma lição: ser portador de uma deficiência física não significa a subtração total ou para sempre da felicidade. Entre as amizades que fez, está Vitória da Costa, 10 anos, sempre sorridente, mesmo que possua somente os dois antebraços e uma só perna.
- Ela me deu um exemplo de vida. Não para nunca. Joga bola com a única perna, também vareta, tem um blog e faz live na rede – conta Marciana.

Se tudo der certo, ou seja, se o resultado para Síndrome de Edwards der negativo, a mãe poderá ficar até um ano com Helena na UTI, assim, o dinheiro que possui, 7 mil reais, certamente não é suficiente pois, parte da alimentação é comprada e o gasto com transporte é de R$ 80.00 por utilização.

Ajude: deposite qualquer quantia na Caixa Federal ou casa lotérica, Agência 1594-Operação 013 -Conta Poupança 00103334-0 em nome de Márciana Balhego.
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Peres fala sobre alagamentos e obras na Osvaldo

Terça-feira- 16 de janeiro de 2018
As caixas coletoras ou Bocas de Lobo, são só parte do problema 
A cada vez que a chuva intensa em um período curto para, após a expulsão da água, do lodo e a contabilização dos prejuízos do que foi destruído ou danificado, vem o questionamento: “quando será a próxima vez?”

Assim agem e pensam às dezenas de moradores que têm a casa invadida pela água não absorvida pelas chamadas Bocas de Lobo em Piratini.
Com muito pouco a poder fazer, o secretário de Urbanismo e Serviços Públicos Cláudio Luís Peres, admite que talvez em longo prazo a situação tenha solução.

- Tenho um sério problema de recursos humanos. Disponho de um reduzido número de pessoal que fica concentrado praticamente na limpeza urbana e, às vezes, são os mesmos que acabam limpando as caixas coletoras da água da chuva quando a situação causa prejuízos, ou seja, para este fim específico não tenho mão de obra para uma permanente limpeza das bocas de lobo- admitiu Peres.

A família Almeida que há décadas tem uma padaria e, agora também uma casa na Rua Osvaldo Aranha, centro da cidade, é uma das que enfrenta estes problemas. No dia 11 de janeiro uma enxurrada Bairro Calcário atingiu uma casa, a menos de 200 metros da avenida principal, centro da cidade, a situação não foi diferente.
- A água ficou a um palmo de altura. Corremos para tentar evitar que atingisse a mobília, mas acabou queimando um cubo de guitarra e uma pedaleira que estavam no chão, o que me deu em torno de 7 mil reais em prejuízo- relata Jéferson Almeida, 30 anos, que além de empresário também é músico.

Ele relembra que há três anos e, por duas oportunidades, foi a padaria que ficou totalmente alagada. Neste caso ele não tem queixas com relação a prefeitura, pois conforme ele, sempre que acionada esta comparece para fazer a limpeza. Também entende que o problema não será solucionado rapidamente já que pesquisou e descobriu que a situação já dura três décadas.
Neste caso ele lembra que o problema está na rua anterior, a Crispim Duarte Gomes onde a canalização e caixas coletoras estão geralmente entupidas, o que faz a água da chuva percorrer cerca 50 metros entres os quintais de algumas casas e destrói e alaga o que vem pela frente.

Quanto a este setor da área urbana, o secretário Peres disse que já foi feito um estudo e para dar solução será preciso um grande investimento.
- A tubulação ali é velha e pequena. São canos muito antigos que não suportam a vazão da água. Já nos arredores, como na 31 de Março  que enfrenta a mesma situação, ainda este mês pretendemos  substituir alguns tubos e, é necessário sim na Osvaldo Aranha dar inicio a uma obra maior, o que será feito, mas momentaneamente esbarramos na redução de recursos humanos e de verbas para isso – finaliza. 
Nael Rosa- redator responsável
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