quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Trasporte escolar para por falta de pagamento

Quinta-feira- 01 de outubro de 2015

O atraso por parte da Prefeitura de Piratini nos pagamentos das empresas responsáveis por fazer de forma terceirizada o transporte de alunos que residem na zona rural chegou ao seu ponto máximo esta semana.

Ao não conseguirem mais custear principalmente o combustível utilizado nas rotas, proprietários e motoristas decidiram parar de fazer às viagens como forma de pressionar o prefeito Vilso Agnelo a regularizar a situação.

O cenário ocasionado pela decisão foi o de salas de aula praticamente vazias e pais preocupados com a perda de conteúdo que, em alguns casos começou na reta final do mês de setembro.

Problemas são registrados de forma mais contundente no colégio Mário Quintana, segundo distrito, onde na terça-feira, 29 de setembro, professores deram aula para apenas cinco alunos e nas escolas Adão Preto, que é estadual e Vieira da Cunha que pertence à rede municipal, ambas funcionando na mesma estrutura localizada no quinto distrito Nelas a situação não é diferente e há relatos de professores que preferem o anonimato de que para fazer o trajeto é necessário se deslocar de carro e em grupos até os educandários.

Neuza Pereira, que têm filhos estudando na Escola Adão Preto conversou com nossa reportagem e resumiu sua preocupação:
- Estamos apavorados ao ver nossos filhos perdendo matéria dia a dia e cobramos precisamos de uma resposta – exigiu.

Zulma Farias, moradora da localidade Rodeio Velho, também cobra uma solução imediata para o impasse.
- É um absurdo. Minha filha cursa o ensino médio na cidade, Instituto Ponche Verde, e não temos como custear o percurso de 56 quilômetros entre a ida e o retorno dela para casa durante a semana. Queremos saber o que está ocorrendo – disse a mãe.


 A situação também prejudica os alunos especiais da APAE. Os que residem no Cancelão, distante dez quilômetros da sede e os que moram no quinto distrito estão sem frequentar a instituição. 
Nesta manhã fizemos contato com a Secretaria Municipal de Educação para saber sobre a paralisação. O órgão não retornou a ligação.

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