sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Vítima conta detalhes de acidente fatal na 293

Sexta-feira- 07 de agosto
Corsa despencou de uma altura de oito metros
Recuperando-se física e emocionalmente da tragédia que vai ficar marcada principalmente na vida dos quatro sobreviventes, Vagner Guastucci aceitou falar do acidente que tirou aos 33 anos, a vida do empresário Deivid Neves na quarta-feira, 05 de agosto na BR 293.

Com uma fratura no osso de nome Externo que compõe a estrutura do peito, Vagner recordou os não mais que 60 segundos que antecederam a queda em um barranco de aproximadamente oito metros e que pela quantidade de pedras em sua base poderia ter causado a morte dos demais ocupantes.

- A chuva havia reduzido, mas, ainda caia. Ali, na Capela da Buena (quilometro 37) o Deivid se posicionou atrás da carreta e, logo a seguir, fez a ultrapassagem. Acredito que uns 300 metros depois o carro começou a girar em cima da pista, saiu da estrada e bateu em algo que o fez capotar uma vez – recordou Vagner.

Esse momento pode ter sido crucial para o óbito de Deivid que, confirmou o amigo, não estava usando o cinto de segurança ao contrário dos demais. Acontece que o primeiro choque com o objeto que ele acredita ter sido uma pedra, foi no  parabrisa bem na altura da cabeça do condutor.

- Depois disso voamos até o carro bater de frente no solo. Um a um fomos perguntando se todos estavam bem. O Deivid foi único que não respondeu. Tinha um corte profundo na cabeça e, durante uma hora, tempo em que levou para chegar o socorro, ele agonizou com parte do corpo no colo do Adriano Treicha – recorda Vagner que continua:

- Em seguida parou um motorista da Secretaria de Saúde de Bagé. Ele desceu até o local onde os dois estavam, avaliou a situação, retornou e disse que não havia mais o que fazer –
Com a chegada do Samu e da Polícia Rodoviária Federal, Deivid que teve perda de massa cefálica foi trazido para o Hospital Nossa Senhora da Conceição.

- Na viagem de ida para Canguçu fomos pela estrada de chão. O carro atolou e, como na hora de retornar a chuva ainda não havia parado, decidiu-se voltar pelo asfalto por uma questão de segurança – acrescenta.

Entre os questionamentos sobre uma tragédia que comoveu a cidade, pois, a vítima era querida principalmente no meio tradicionalista sendo ligada ao Piquete Resto de 35, uma dúvida intriga Vagner e ele a resume em uma frase:- Estava só nos arames-

Ele se refere ao estado do pneu esquerdo traseiro que desconfia possa ter estourado logo após a ultrapassagem. Outra possibilidade é que o Corsa tenha aquaplanado devido a grande quantidade de chuva.

Os demais ocupantes tiveram ferimentos leves.

0 comentários:

Postar um comentário

Deixe sua opinião! Pois a mesma é de extrema importância para nós!