Terça-feira-11 de agosto
Negativa de Mormo deve integrar a GTA |
Foi o que definiram os
representantes de 11 piquetes participantes de uma audiência pública realizada
na noite da segunda-feira, 10, na Câmara de Vereadores.
O motivo central da decisão
são os perigos em torno da bactéria Burkholderia Mallei, que ganhou o nome
popular de Mormo. Ela acomete os equinos que, uma vez doentes devem ser
sacrificados e até cremados para impedir a disseminação.
Sem
laboratórios aptos a realizarem o exame no Rio Grande do Sul, teste que este
ano a Secretaria Estadual de Agricultura determina que faça parte da Guia de
Trânsito Animal (GTA), documento que deve ser portado pelo cavalariano em
eventos de aglomeração, os proprietários de animais se viram sem saída dado ao
pouco tempo e o alto custo para a realização do exame hoje feito em um
laboratório do Paraná.
Pesou
também a realidade de que além do cavalariano que for flagrado em uma barreira
sanitária sem a negativa de Mormo, o promotor do evento será multado pela
desobediência.
Na
reunião ficou decidido que em breve os piquetes irão novamente se reunir para
debater a possibilidade de a data em que o gaúcho comemora seus costumes de
forma mais veemente não passe totalmente em branco. Um desfile sem a presença
de cavalos e com alegorias foi uma das sugestões ouvidas na audiência
requisitada pelo vereador Sérgio Castro (PDT) e onde autoridades da área
sanitária animal explanaram sobre a doença.
O
Mormo é uma zoonose transmitida por secreção nasal, saliva, urina e fezes.
Atinge a corrente sanguínea e dissemina para outros órgãos. Pode ser
contraída por outros animais como cães, gatos, alguns ruminantes e até pelo ser
humano, podendo levar à morte. Tratadores, veterinários e trabalhadores de
laboratórios estão mais sujeitos à contaminação. Não existe um tratamento
eficaz
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