Oposição critica prefeito devido a cortes na folha

Quarta-feira- 08 de julho

Daniel disse que há a possibilidade de paralisação de algumas atividades

Não tinha como ser diferente: a oposição buscou massacrar o prefeito Vilso Agnelo (PSDB) pelas recentes decisões com o objetivo de enxugar a folha salarial dos servidores. Além do líder de bancada Cláudio Dias, sempre veemente em suas colocações, Marcial Gustucci e Daniel Morales de Moura, todos do PMDB, foram contundentes ao criticar Agnelo que cortou a ajuda de custo, horas extras e o difícil acesso do funcionalismo que contava com os benefícios.

Morales de Moura foi o mais passivo, mas, ao mesmo tempo, o mais detalhista ao falar da questão.

- Tenho informação de funcionário que deixou de  receber uma ajuda de custo de R$ 30.00 diariamente para se manter, inclusive com a alimentação e hospedagem. E agora, como fica? - questiona.

O vereador também fez referencias aos responsáveis por atuar na manutenção das pontes e estradas da zona rural.

- Eles ganhavam R$ 20,00 para que ajudava a custear as refeições e o prefeito simplesmente retirou, o que torna a atividade inviável e afeta o trabalho dos servidores e da comunidade como um todo – entende o parlamentar.

Para finalizar o que chamou de ato covarde e desumano, o vereador denunciou o não pagamento de horas-extras já realizadas antes da decisão do prefeito.

- Já não basta eles que atuam nessas atividades que o levam a sair de casa e ter despesas, agora chega ao final do mês e descobre que não terão todo o dinheiro para pagar suas contas. Diante disso tudo tem funcionário que já ameaça fazer paralisação – alertou Morales de Moura.