terça-feira, 28 de abril de 2015

A mão armada, taxista é assaltado em Piratini

Terça-feira-28 de abril
Taxista teve uma arma apontada para a cabeça durante todo o tempo
Com um revólver encostado na nuca e diante de ameaças feitas com frases do tipo: “eu te apago agora e, tu não dás valor à tua família?”, o taxista René Pereira,  62 anos, manteve a calma e suportou os longos minutos que durou o assalto sofrido por ele na noite da segunda-feira,27, que teve princípio quando por volta das 21h um adolescente aparentando 15 anos embarcou em seu veículo no ponto de táxi localizado entre as avenidas Gomes Jardim e Maurício Cardoso.

O jovem pediu que René o levasse até o bairro Padre Reinaldo e, chegando lá, requisitou que o deixasse em frente a um conhecido bar.

- Ele pagou os R$ 7.00 cobrados pela corrida com as notas muito dobradas e, enquanto eu as desdobrava, um terceiro elemento surgiu e encostou o revólver na minha cabeça anunciando o assalto – relembra o taxista que está na profissão há 22 anos e nunca havia passado por situação semelhante.

Ele conta que o passageiro retomou o valor da corrida e que o outro assaltante embarcou no banco traseiro mantendo a arma apontada pra sua nuca.

- A partir daí começaram a pedir mais dinheiro, acharam a carteira e o celular e também, tomaram. Fizeram-me circular mais um pouco por dentro do bairro e depois fugiram – conta.

Questionado se pensou em reagir em algum momento, o taxista disse que tinha um plano em mente.
- Se eles me levassem para a BR imaginei o que ia acontecer comigo, então, como sentia o cano do revólver roçar no meu cabelo, pensei em dar o bote na arma para tentar desarma-los mais fique com medo de errar – encerra.



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