segunda-feira, 2 de março de 2015

Estoque de gás de cozinha se aproxima do final

Segunda-feira-02 de março
A corrida agora é para garantir ao meno um botijão de gás
Diante da crise de abastecimento em Piratini provocada pelo protesto dos caminhoneiros em rodovias, sejam elas de responsabilidade do Estado ou da União, o novo fator a ser acrescentado é o gás de cozinha.

A reserva existente nos postos de venda já se encaminha para o final e a desobstrução dos pontos de protestos pela Força Nacional de Segurança anunciada ontem, não passou de uma ilusão já que nesta segunda-feira 40 novos pontos surgiram impedindo a passagem de caminhões.

Na tarde de hoje, quem tinha um botijão vazio e de reserva em casa, correu para não ficar sem o produto.

Quanto à gasolina e o diesel, as duas cargas que conseguiram chegar ao município na semana passada, uma delas no sábado e que ocasionou uma fila quilométrica e até confusão, foi suficiente apenas para algumas horas e a quantia colocada nos tanques foi restringida pela direção da abastecedora localizada na Borges de Medeiros, começando em R$ 80.00 e terminando em R$ 30.00 por veículo.

Preocupante é também a situação da frota da Secretaria Municipal de Saúde. Segundo o secretário Vitor Ivan Rodrigues, a prioridade são as ambulâncias, Samu e também as que realizam os deslocamentos de pacientes para outros municípios.

- O que temos é o que está no tanque da cada ambulância e uma reserva de 200 litros destinada para nós em um dos postos. Acredito que isso seja suficiente para uma semana, tempo que, em minha opinião, tudo deve se normalizar – disse Rodrigues.

Na fila de decisões a serem tomadas de quem, em casos que não são de emergência podem se deslocar para Pelotas, por exemplo, estão os pacientes da oncologia que necessitam fazer aplicações de radio e quimioterapia semanalmente.

Internamente, serviços prestados pelo Caps e aos PSF do Bairro Cancelão já foram atingidos.

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