Sexta-feira-12 de dezembro
Osvino Vagner está sendo julgado por tentativa de homicídio na Escola Ponche Verde |
Ocorre nesta sexta-feira no
auditório do Instituto de Educação Ponche Verde, o Tribunal do Júri que julga o agricultor Osvino Vagner pelo crime de tentativa de homicídio contra João
Carlos Pereira que escapou de ser alvejando por quatro tiros desferidos pelo
julgado.
O episódio aconteceu em 14 de
dezembro de 2008, durante uma festa na Comunidade Católica Cristo Rei, situada
no assentamento Fortaleza, interior de Piratini.
Segundo os autos do processo
usados como argumentos pela representante do Ministério Público, Laura Regina
Sedrez Porto, da 2º Promotoria de Jaguarão, a vítima atuava como porteiro de
uma festa para arrecadar fundos para a comunidade e, ao perceber que Osvino
estava armado, requisitou que ele retornasse e deixasse as armas no carro: um revolver
calibre 38, uma pistola 765 e um punhal com 20 centímetros de lâmina, para somente após isso pudesse ingressar no evento.
- Inicialmente, ele agiu como se
fosse guardar as armas, mas, após, segundo o que relatam as testemunhas, andar
algo em torno de quatro metros, virou-se para João Carlos e começou a atirar –
explanou a promotora para o corpo de jurados.
Para a representante do
Ministério Público todas as provas não deixam dúvidas que os disparos foram na
direção do alvo e, assegura a acusação, foi um crime por motivo fútil e que só não
teve um desfecho trágico devido a intervenções.
- Ele não atirou para assustar e
sim para matar. Parou de disparar devido a ter sido agarrado por outras pessoas
que estavam presentes, e não porque tivesse desistido. A intenção de matar
ficou clara e ele tinha meios para isso- insistiu Laura Regina.
Atua na defesa do réu, o advogado
Antônio Tovo Loureiro que nesse momento tenta provar que seu cliente agiu em
legítima defesa.
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