terça-feira, 12 de agosto de 2014

Acusado nega tiros e tráfico de drogas

Terça-feira-12 de agosto

Na manhã da quarta-feira, 13, o pecuarista Cléber Cardoso Madruga, 49 anos, acusado pela Polícia Civil de tráfico de drogas e de tentativa de homicídio contra um inspetor que integra a equipe da delegacia local, vai se apresentar às autoridades e, depois de ouvido será encaminhado ao Presídio Regional de Canguçu permitindo com isso o cumprimento do mandando de prisão expedido pela justiça.

Horas antes de se entregar, ele recebeu nossa reportagem com o objetivo, segundo ele, de dar a sua versão sobre o  ocorrido dia 06 de agosto em sua propriedade no 1º distrito.
O fato aconteceu após incursão dos policiais civis que, também baseados em escutas telefônicas buscaram flagrar a venda de entorpecentes na zona rural.
- Não existe isso que eles estão me acusando. A movimentação em minha casa se dá devido a amigos que me visitam para fazermos jantas e bebermos. Nas escutas deles, garanto que não há nada relativo ao tráfico – garante Cléber que admite apenas conhecer drogas como crack e cocaína.

Quanto a acusação de ter tentando alvejar um dos agentes, ele afirma não ter atirado e que nem mesmo estava armado no momento em que recebeu a voz de prisão.
- Foram dezenas de tiros, todos disparados por eles. Quando eu ouvi os gritos deles eu fugi para o campo. Estava desarmado- reafirma o acusado.

Com relação à arma apreendida pelos policiais no interior da residência, ele contou pertencer ao seu pai e, que a luneta também encontrada era usada para melhorar a mira em uma arma de pressão que possui.

Para a farda da   Brigada Militar apreendida, apresentou sua versão:
- Ela deve estar a uns 10 anos comigo e nunca a usei. Ganhei de amigos quando trabalhei no município de Pinheiro Machado -
Ele finalizou dizendo que a decisão de se entregar é para que os fatos sejam esclarecidos.
Assista a versão do acusado em vídeo

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