segunda-feira, 11 de junho de 2012

Meio turno em creches gera reclamações dos pais em Piratini


A decisão da Secretaria Municipal de Educação em permitir que as quatro creches da cidade funcionassem somente na parte da manhã durante a última sexta-feira após o ponto facultativo decretado no dia de Corpus Christi, gerou protestos de muitos pais autores de reclamações incisivas no Programa Bom dia Nativa, da Radio Nativa FM nesta segunda-feira.
Integrando o conteúdo dos descontentamentos, a estranheza, principalmente das mães, à decisão da prefeitura em receber crianças somente no turno da manhã, o que obrigou o recolhimento de seus os filhos na educação infantil ao meio dia.
A diarista Juciara Valente Alves, 38 anos, mãe do garoto Luís Henrique, de cinco anos,(foto) está entre as mães que discordam do que se tornou freqüente nas creches municipais.
- Toda vez que tem feriado na quinta, no dia seguinte é isso. Se para faxineiras também tivesse folga tudo bem, mas não temos. No meu caso, ganho se trabalhar e se não trabalhar não ganho – argumenta, discordando da ampliação na folga na educação infantil.
Segundo Juciara, ela destina R$ 140.00 dos R$ 500.00 em média ganhos com seu oficio para outra pessoa apanhar seu filho, ao final do expediente na  escola Vera Moreira.
 - Quando eles aumentam a folga tenho que negociar com a babá para ela, além de apanhá-lo também tomar conta durante o dia – reclama.
Posição da secretária- Rosana Maneti, secretária municipal de educação, argumentou a ampliação estranha, ou seja, depois de um dia inativos, monitores, direção e demais funcionários dos educandários retornam para logo em seguida, à tarde, pararem novamente, dizendo que o calendário da educação no município, inclusive o infantil, é montado um ano antes, submetido e aprovado pelo Conselho Municipal de Educação, onde essas paralisações estão previstas.
- Orientamos as direções a publicarem o calendário com os dias de ano letivo em local fixo, de fácil acesso e visualização, desde o início das atividades escolares para que os pais saibam com antecedência sobre os períodos em que as creches não funcionarão – explicou a secretária.
- Também ressalto que esses feriados prolongados (seguidos de ponto facultativo), ocorrem em todo Brasil e os servidores das escolas infantis reclamavam por serem eles, os únicos a não receber o beneficio, pois conforme argumentam são tão servidores municipais quanto os demais que gozam da folga maior – ampliou.


Rosana ainda argumentou que quando as creches funcionavam em dias em que as demais repartições não trabalhavam, um número inexpressivo de alunos comparecia. Segundo dados que obtêm em escolas com 168 crianças matriculadas a freqüência não atingia 10%.



 

1 comentários:

  1. Parabéns à Secretária de Educação por apoiar o ponto facultativo também para os professores da Educação Infantil. Porque uns teriam privilégios e outros não?

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