Foragido da Justiça preso em Pelotas por PM de Piratini

Ambos passeavam na tarde de sol e um acabou preso

Sorte de um, que mesmo cumprindo o seu dever de ser um policial 24 horas por dia estando ou não fardado estava apenas curtindo a folga, azar de outro que teve o seu momento de bobeira e acabou voltando para atrás das grades.

Assim pode ser resumida a prisão de Valmir de Oliveira Teixeira, o Miro, foragido da Justiça de Piratini há quase um ano.

Ambos, PM e foragido, passeavam pelo calçadão de Pelotas tranquilamente na tarde de ontem quando o brigadiano avistou Miro e o reconheceu mesmo que este esteja mais magro e com o cabelo, usado geralmente longo, mais curto.

Sem titubear, o Pm deu voz de prisão ao foragido que segundo informações apenas esboçou fugar do local mas foi imobilizado e após a solicitação do reforço  foi encaminhado para a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) e posteriormente ao Presídio de Pelotas.

Miro que recentemente completou 50 anos, teve sua prisão preventiva decretada a pedido da Polícia Civil de Piratini há 11 meses em virtude de ameaças a policiais que chegavam através de informações pelo telefone 197 da DP e 190 da BM e também em ocorrências formalizadas na delegacia.

Segundo fontes do blog Eu Falei tanto as informações quanto as denúncias anônimas davam conta de que o acusado por tráfico e que já cumpriu pena pelo mesmo crime, estaria se organizando para vingar-se dos Pms envolvidos em sua prisão em setembro de 2010.

Pra quem não recorda, Miro e outro homem e no mínimo três policiais militares se enfrentaram no ambulatório do Pronto atendimento do Hospital local quando era realizado o exame de corpo e delito.

Quando as algemas foram retiradas os acusados teriam partido para cima dos policiais e um deles inclusive teve a fivela de um cinto pertencente a Miro, cravada no crânio.

O local teve cadeiras, macas e lixeiras, arremessadas durante o enfrentamento danificadas o que desagradou o diretor da entidade que interferiu para o final do confronto.

Além de tráfico de drogas, ambos foram processados ainda por dano ao patrimônio, lesão corporal e desacato.

Na época, a mãe de um deles foi a imprensa denunciar abuso de autoridade por parte dos PMS que em suas reações deixaram os dois com a face com inúmero e imensos hematomas.